quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O homem da bota invisível



Ilustração da História: Samuel da 5ª "A".
Um antigo morador do bairro Belo Horizonte conta a história do homem invisível, que foi descoberto pelos moradores depois que ele assustou um morador deste mesmo bairro na década de 90.
O homem da bota invisível morava numa casa de tábua, onde hoje é o bar do Tomas na Avenida Manaus. Conta o morador que se você andasse a partir das onze horas da noite na rua, provavelmente você encontraria com ele.
As pessoas daquela época diziam que o homem da bota invisível assustava as pessoas com sua voz rouca dizendo:
- Me dá minha bota, me dá minha bota, me dá minha bota...
Os moradores do bairro muito assustados mandaram chamar a polícia para prender o tal sujeito que levava o terror às ruas do bairro Belo Horizonte, a polícia veio e levou o homem apontado pelos moradores. Depois só ouviram a história de que a polícia o havia matado queimado, foi uma morte horrível, mas os moradores achavam que tudo ia ficar em paz, mas três dias depois de sua trágica morte, sua alma voltou ao bairro e continuou assuntando os moradores, então os moradores resolveram pedir ajuda para a igreja católica, que enviou um padre que rezou nas ruas do bairro e a alma do homem da bota invisível descansou em paz. E os moradores ao saberem da notícia pularam de alegria e voltaram a sua vida de sempre, já podiam sentar nas portas de suas casas para conversar com os vizinhos e saírem às ruas para se divertir. E hoje a história do homem da bota invisível ficou somente na memória dos antigos moradores deste lindo bairro.


A História foi contada pela avó do aluno

História recontada pelo aluno: Josivan Lucena de Macedo Junior do 6º ano A
Obs. História foi contada pela avó deste aluno.
Professra Seane

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Serra das Andorinhas

 Passeio do "Mais Educação" organizado pela direção
da Escola com o apoio da coordenadora do programa Profª Josenede. Trinta e oito alunos participaram do passeio com o apoio de treze funcionários da escola.







Mais Educação
Serra das Andorinhas 

sábado, 19 de novembro de 2011

Historias do Bairro Belo Horizonte . IX Edição da FAC ( Feira de Artes e Ciências)


A história de Dona Josefa

Por volta da década de 90, aqui no bairro Belo Horizonte, havia uma senhora que se chamava Dona Josefa, ela morava na rua que hoje é chamada Rua Rio Vermelho. Ela morava sozinha numa casa bem simples, feita de barro e coberta de palha e não tinha nenhum parente.
Dona Josefa fazia parte do apostolado da igreja católica, que é conhecido também como círculo de oração, ela tinha uma deficiência física por este motivo todos os dias alguém do círculo de oração ia lhe visitar.
Um dia ela foi dormir e não acordou mais, então os vizinhos descobriram que ela estava morta, e como naquele tempo não havia funerária e nem caixões prontos, os homens da vizinhança tiveram que fazer um caixão para ela, porém teve um problema na construção do caixão, pois naquele tempo os caixões tinham as tampas retas e a perna da Dona Josefa era tipo triangular, porque ela tinha o joelho duro e não dava para fechar o caixão, assim os homens ficaram discutindo o formato da tampa do caixão.
Antigamente nos velórios as pessoas sempre levavam lanches, chegando ao local colocavam as coisas encima de uma mesa e iam velar o defunto. Era uma época também que não tinha energia, então os moradores se viravam com o lampião ou a lamparina.
Quando a noite chegou os homens ainda estavam discutindo sobre a construção da tampa do caixão de Dona Josefa, foi então que apareceu um bêbado e perguntou:
- Por que vocês não ajeitaram a perna da senhora?
Os vizinhos responderam:
- Porque não dá mais para arrumar, já resolvemos como iremos fazer a tampa.
E o bêbado não deu ouvidos para o que eles disseram, e resmungou:
- Que nada, já arrumei muitas pernas que tava desse jeito!
Depois de alguns minutos o bêbado pegou um tamborete, colocou perto da mesa onde estava o caixão e subiu, colocou uma mão encima da outra e com muita força bateu no joelho duro de Dona Josefa, então foi quando o corpo já endurecido da senhora levantou e ficou na posição sentada e soltou um grande arroto, neste momento todos que estavam na sala ficaram doidos e saíram correndo da sala, a lamparina que iluminava a sala caiu e ficou tudo no escuro, e todo mundo caçando a porta, e a porta era pequena, alguns saíram pela janela, foi um empurra, empurra danado.
Alguns minutos depois a agonia passou, estava tudo no escuro, o corpo da Dona Josefa no chão, uma das vizinhas que estava com um filho pequeno e que não saiu na hora da confusão, resolveu procurar a lamparina, ascendeu e ficou procurando à senhora morta dizendo:
- Dona Josefa... Dona Josefa... Dona Josefa... – e nada.
Depois que a vizinha constatou que ela estava morta mesmo, que não havia ressuscitado, foi até o terreiro e chamou os vizinhos dizendo que a Dona Josefa estava morta e que eles podiam voltar para terminar de velar o corpo, assim todos voltaram menos o bêbado que foi o primeiro a sumir e nunca mais apareceu.
Texto cedido pelo:Professor Pedro Chaves
Professra Seane

http://mapas.acharei.com.br/historia/brasil/estado/pa/cidade/maraba/44261/mapa-de-maraba.html

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Belo Horizonte, meu bairro




Marisa


Belo Horizonte, meu bairro

O meu bairro é assim
Bonito pra você e pra mim
Muitas maravilhas a esconder
Que todos querem ver.

Histórias diferentes
Coisas atraentes
Moradores antigos
Que contam histórias
Tristes e alegres
De coisas, de gente.

O nosso bairro precisa melhorar
Precisamos preservar
E nunca nos cansar.

Aqui já foi triste
Hoje é alegre
Teve mudanças
Em cada moradia
Temos coisa pra conhecer
Gente nova pra se ver.

O B.H é assim
Bom pra se viver.

Poema produzido para:A IX Edição da FAC ( Feira de Artes e Ciências) traz como tema “ A história de nosso bairro.”
Autora: Marisa Pereira Silva 6º ano